quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Vinho com Cocaina



...é muita droga na minha maconha!




Matéria completa aqui!


Propaganda de drogas que foram proibidas com o decorrer dos anos....
Por Domingos Massa

Heroína? Cocaína? Ópio? Hoje o porte dessas drogas é proibido e garante uma passagem para a cadeia, mas nem sempre foi assim. Anunciadas de diversas maneiras, no passado essas drogas eram protegidas de seus fabricantes, que, com o pouco conhecimento que se tinha na época, gostavam de apontar os vários supostos benefícios que elas possuíam.

Vinho de Coca

A Metcalf era responsável pela produção de um vinho contendo coca. Claro, esse era só um entre várias outras opções disponíveis no mercado, e as empresas que os produziam sempre afirmavam que os vinhos possuíam efeitos medicinais. Ninguém nunca mencionou o fato de eles venderem tanto talvez pelo efeito recreativo que possuíam.

Vinho Mariani

Lembram quando eu disse que haviam várias opções quando se tratava de vinhos com coca? O exemplar da Mariani, que circulava por volta de 1865, era o mais popular de seu tempo. Tamanho sucesso que o Papa Leão XIII sempre carregava um frasco com a bebida consigo, e ainda por cima premiou o criador Angelo Mariani com uma medalha de ouro.

Maltine



Os vinhos com coca eram uma ideia tão difundida na época que nem as crianças eram poupadas. A Maltine Manufacturing Company, de Nova York, indicava a seguinte dosagem: "Uma taça cheia junto com, ou imediatamente após, as refeições. Crianças em proporção.”



"Hoje em dia vinho com Coca é outra coisa!" 



quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Harmonizando com Calor.

Fonte

 

Vinhos

Harmonizando com Calor.


Confira ótimas dicas de Vinho Branco para acompanhar essa nuvem de calor que sobrevoa nossas cabeças.

Com a chegada do calor, muitos optam por se refrescar tomando algo gelado, e como brasileiro é apaixonado por samba, futebol e cerveja nada mais refrescante do que sair do escritório e tomar uma gelada, bebida preferida em dias quentes como este, mas uma bebida que não podemos esquecer, éo bom e velho vinho, companheiro fiel das noites gélidas de inverno.
Para se refrescar adequadamente e aproveitar todo o sabor que esses deliciosos vinhos têm a oferecer, você só precisa saber qual vinho escolher.
A Expand traz à você algumas dicas de vinhos brancos, espumantes e champagnes para aproveitar dias quentes como este seja na companhia de um Prosecco, um charmoso vinho branco ou um refinado Champagne.
Para as tardes quentes de primaveira, opte pelos brancos e rosés como o Morandé Reserva Pinot Grigio ou pelo Côtes-du-Rhône
Para aqueles que buscam algo mais refinado, escolha os Espumantes.
Confira também a mais recente novidade da Expand, os Proseccos Fontini.
Com aromas cítricos, minerais e de frutas brancas como pera os Proseccos Fontini Valdobbiadene  e Fontini Treviso se tornam uma ótima escolha.
Lembre – se sempre de manter os vinhos em temperaturas adequadas para o consumo, pois uma elevação de alguns graus no clima, podem alterar o sabor Vinho.
Outra dica Expand para dias quentes é o vinho de uva Barbera, La Monella, da Vinícola Braida. Um refrescante Frisante Italiano de bom corpo, e textura macia.

Reserva Pinot Grigio 2009 750ml - De coloração amarelo palha, com aromas de frutas brancas, maçã verde, floral, com notas de rosas e jasmim. No palato é fresco, de bom corpo, elegante e redondo, com um grande equilíbrio entre o sabor doce e o frescor.
País: Chile
Região: Vale do Maipo
Produtor: Morandé
Harmonização: Ideal como aperitivo e para acompanhar carnes brancas.
Para saber mais sobre este vinho, clique aqui.




Côtes-du-Rhône 2010 750ml - Este um rose límpido e brilhante , no nariz apresenta frutas vermelhas e cítricas bem expressivas com notas de framboesa e groselha. Na boca um vinho fino , frutado e redondo. Combinando completa elegância e equilíbrio.
País: França
Região: Côtes du Rhône
Produtor: E.Guigal
Harmonização: Entradas variadas , peixes grelhados , carnes brancas e aves.
Para saber mais sobre este vinho, clique aqui.





Prosecco Fontini Valdobbiadene DOCG 750ml
Possui cor amarelo-palha, brilhante, com um perlage finíssimo e persistente. No nariz possui agradáveis aromas de pêras, cítricos e minerais. Em boca é leve, de acidez média com persistência curta.
País: Itália
Região: Vêneto
Produtor: Fontini
Harmonização: Graças à sua personalidade “Brut” é ideal para toda a refeição. Combina com entradas e canapés.
Para saber mais sobre este vinho, clique aqui.




Prosecco Fontini Treviso D.O.C 750ml - Possui cor amarelo-ouro, brilhante, com um perlage finíssimo e persistente. No nariz possui agradáveis aromas de frutas brancas, cítricos e minerais. Em boca é leve, de acidez média com boa persistência .
País: Itália
Região: Vêneto
Produtor: Fontini
Harmonização: Graças à sua personalidade “Brut” é ideal para toda a refeição. Combina com entradas e canapés.
Para saber mais sobre este vinho, clique aqui.




Barbera del Monferrato La Monella DOC 2010 750ml – De cor vermelho rubi com tons violáceos, possui aromas marcantes de frutas vermelhas. No palato é ligeiramente frisante, vivaz e fresco. De médio corpo, possui taninos aveludados e final persistente.
País: Itália
Região: Piemonte
Produtor: Braida
Harmonização: Acompanhamento perfeito para frios, carnes grelhadas e de caça com verduras. Para beber ainda jovem.
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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Brasil muda posição no mercado de vinhos


Brasil muda posição no mercado de vinhos
Falsificações e roubos de marcas, especialmente por chineses, são problemas que atingem setor
A presença do Brasil no mercado vitivinícola internacional tem viabilizado que o mundo volte os olhos para além das vinhas do Chile ou da Argentina quando o assunto é Cone Sul. Se anteriormente os vinhos brasileiros não obtinham a visibilidade desejada, agora já contribuem para o reconhecimento global da vitivinicultura desta região.
Graças à expansão nacional do segmento, que tem atraído atenção de empresas estrangeiras, o Rio Grande do Sul será palco da 27ª edição da Conferência Anual da Associação Internacional do Direito do Vinho, que ocorre pela primeira vez na América do Sul, na sexta-feira e sábado desta semana. O evento acontecerá no Hotel & SPA do Vinho Caudalie, no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, reunindo empresários, advogados e especialistas de países como o Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Austrália, Estados Unidos, França, Espanha, Suíça e China.
De acordo com o diretor da Associação Internacional do Direito do Vinho (AIDV) Roner Guerra Fabris, o encontro deve discutir de modo especial as barreiras geradas por impostos, os requisitos de rotulagem, as leis de licenciamento e as restrições aduaneiras, de misturas, enológicas e de vinificação. Mas também destacará questões atreladas à sustentabilidade e às indicações geográficas, bem como da importância do vinho orgânico.
Com assento na Organização Internacional do Vinho (OIV), com sede em Paris, a AIDV deverá direcionar o foco do debate para o mercado do vinho no Vale dos Vinhedos, única região vinícola do País reconhecida, recentemente, com Denominação de Origem (DO).

Jornal do Comércio - Qual será o tema mais relevante desta edição da Conferência da Associação Internacional do Direito do Vinho?

Roner Guerra Fabris - No mundo todo, o tema sustentabilidade está em foco, e na área vitivinícola não é diferente. O terroir e o microclima são muito influenciados pelo caráter ambiental. Há algum tempo, nós enfrentamos um problema no Vale dos Vinhedos com a expansão demográfica, que foi para cima das áreas vinícolas da região, descaracterizando a paisagem e mudando um aspecto preponderante para a economia local. Este será o principal tema de discussão no evento deste ano, em vista de que o mesmo problema ocorrido em Bento Gonçalves aconteceu no passado em outros países, que hoje possuem legislação forte em termos de proteção das áreas vinícolas.

JC - Do seu ponto de vista, de que forma o Brasil tem sido prejudicado ou beneficiado na questão das barreiras comerciais?

Fabris - O vinho é tido como “alimento”, e cada país tem normas para ser cultivado e comercializado. Dentro da Europa, por exemplo, existe uma norma rígida com relação à rotulagem e à preparação da bebida. No Brasil, a importância da Denominação de Origem reconhecida é a possibilidade de se vender um produto com maior valor agregado.

JC - O reconhecimento da Denominação de Origem (DO) do Vale dos Vinhedos pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) é recente. No que mais esta conquista irá influenciar o mercado nacional, levando em consideração que a indicação geográfica liga o nome da região à qualidade e características do produto? 

Fabris - A partir deste critério, a DO impõe aos produtores uma regulamentação de produção de modo que o vinho que sair do País irá levar o “gosto da nossa terra” de forma padronizada. Este regulamento indica quais cepas de uvas podem ser plantadas, qual o rendimento por hectare, qual rendimento por pé de uva, quais as práticas enológicas e como deve ser o processo para ressaltar o terroir onde são produzidas. Uma vez que a DO é o vinho com características locais, muda muito a posição do Brasil no mercado internacional. Mas, em nível nacional, será preciso educar a população sobre a noção do que é este processo, de forma que seja possível identificar a diferença para produtos que não possuem a DO e entender que o produto do Vale dos Vinhedos carrega consigo a personalidade do local onde é produzido, assim como já ocorre com as regiões francesas de Bordeaux e Borgonha ou de Napa Valley, na Califórnia (EUA).

JC - De que forma irá atuar a Associação Internacional do Direito do Vinho Sul-Americana, prevista para ser lançada durante o evento?

Fabris - O capítulo sul-americano da associação internacional deverá ser um foro de debates jurídicos sobre o desenvolvimento da legislação da vinha e do vinho dentro do Brasil, Argentina, Chile e Uruguai. As demandas jurídicas e normativas deste bloco serão encaminhadas para discussão dentro do foro de debates mundial OIV, onde temos uma cadeira. Assim, será possível reunir vários players ligados à vitivinicultura dos quatro países em um só núcleo, possibilitando a evolução das normas jurídicas de forma que sejam melhor adequadas ao mercado internacional, regrando práticas comerciais e de concorrência que envolvem o direito internacional do vinho e da vinha.

JC - O crescimento do mercado vitivinícola chinês ameaça o Cone Sul?

Fabris - Sim. Inclusive teremos um painel específico no evento que irá tratar deste assunto. A ideia é estudar os problemas e soluções apresentados pelo mercado chinês, onde é possível encontrar falsificações (como o chateau fake), vendidas como se fossem produtos originais. Tendo em vista o mercado potencial brasileiro, por exemplo, é urgente a necessidade de preservá-lo, protegendo-o de falsificações ou roubo de marcas.


JC - A questão dos impostos ao produto nacional, de certa forma, atravanca o crescimento do setor, mesmo internamente?

Fabris - Eu diria que o mercado brasileiro de vinho hoje é composto apenas de 35% de produtos nacionais e 65% de importados. Deste percentual, a grande maioria provém do Cone Sul - do Chile e da Argentina - onde o processo é feito com o auxílio de máquinas, reduzindo os custos de mão de obra, e os impostos são mais baratos. Uma caixa de vinhos chilenos pode chegar aqui custando menos de U$ 1,00 por garrafa. Além disso, enquanto os vinhos importados cresceram, os brasileiros não seguiram este aumento. A tradição de os consumidores considerarem o que vem de fora melhor do que é produzido internamente contribuiu muito para esta diferença.

Fonte: Jornal do Comércio - RS